Por que salas de ressonância e ultrassom usam luz amarela?

Se você alguma vez precisou fazer um exame de ultrassom ou ressonância magnética, provavelmente percebeu que a iluminação é bem “diferente” do restante do hospital ou laboratório não é mesmo?

Em ambientes como laboratórios, clínicas e hospitais, a iluminação deve cumprir o seu papel de maneira discreta e não competir com os equipamentos médicos.

Isso porque exames desse tipo possuem altíssima precisão e qualquer tipo de perturbação no ambiente podem prejudicar o procedimento.

Mas, a iluminação tem todo esse poder?

SIM!

Se por exemplo a escolha for por lâmpadas fluorescentes (aquelas compactas eletrônicas) ou ainda as tubulares que usam reatores eletrônicos, estas podem gerar interferência no ambiente (tanto pela rede quanto pelo ar) e isso não é nada bom para os equipamentos e consequentemente resultados dos exames.

Então, o que nos resta como opção?

A boa e velha lâmpada incandescente! pois não usa reator e muito menos gera nenhum tipo de interferência na rede/ambiente.

Mas….até onde sabemos, as lâmpadas incandescentes foram banidas do mercado mundial há muito tempo por sua baixíssima eficiência!

É verdade. Mas na época em que isso aconteceu, os fabricantes de lâmpadas desenvolveram uma lâmpada com funcionamento similar e com um consumo ligeiramente menor que as incandescentes (+/- 30%), conhecidas como lâmpadas halógenas no mesmo formato das tradicionais e que seguem no mercado até hoje.

Estas lâmpadas além de possuírem características construtivas muito próximas às incandescentes tradicionais, trazem também luz amarelada.

Mas, com tanta tecnologia no momento disponível principalmente no segmento dos LEDs, nada pode ser utilizado?

Sim, empresas de ponta já desenvolveram luminárias LED onde suas fontes são posicionadas distantes das salas de exames e com isso os riscos de intereferência foram resolvidos.

Esperamos que tenham gostado de mais esse mistério desvendado.

 

Um abraço e até a próxima!

Equipe Agora Clareou