Um ambiente aparentemente comum e que precisa de iluminação. Mas, o que um posto de gasolina tem de diferente dos demais lugares que frequentamos no nosso dia a dia?
A corrida para converter o mercado de iluminação para o LED parece não ter fim. E isso não é a toa, afinal os benefícios já conhecemos e são vários não é mesmo?
Com as primeiras soluções LED desenvolvidas para iluminação geral, não demorou muito para que a mesma ideia de produto/solução fosse automaticamente estendida para os postos de gasolina, afinal era apenas necessário desenvolver uma moldura metálica que pudesse ser encaixada no forro, acoplar o módulo de LED e pronto – mais uma instalação sustentável e com elevada expectativa de vida, certo?
ERRADO!
Mas então o que um posto de gasolina pode oferecer de ameaça à iluminação LED?
Todos nós quando abastecemos nossos carros/motos sentimos um odor muito forte que vem da bomba de combustível de algumas substância químicas como o benzeno e o hidrocarboneto. É justamente aí que começa o problema – esse processo libera vapores tóxicos no ar e que por incrível que pareça se espalham pelo ambiente chegando até nosso querido sistema de iluminação!
E podem acreditar. Por mais protegida que seja a luminária, não há sistema que consiga isolar os LEDs 100% do ambiente externo.
E aquelas mesmas soluções que comentamos anteriormente até então usadas para ambientes internos como por exemplo indústrias, foram adaptadas dado o baixo custo e tornaram-se uma alternativa “ideal” nas reformas realizadas.
Acontece que, dependendo do tipo de tecnologia do LED (aqui vale lembrar que LED não é tudo igual), há um risco enorme de que o produto após poucos meses (ou mesmo semanas) comece a perder sua capacidade de iluminar por conta do processo de corrosão do componente causado justamente pelos vapores tóxicos dos combustíveis.
Após perceberem tal problema, alguns fabricantes se viram na necessidade de, além de prover assistência aos projetos que haviam vendido e que começavam a apresentar problemas em um curto período, rever seus produtos e adequá-los para que não tivessem maiores inconvenientes no mercado.
Os primeiros produtos para iluminação de postos usavam os LEDs do tipo mid power cuja construção é mais simples (base plástica e sem proteção da parte superior), logo um custo menor. Depois destes problemas, muitos produtos passaram a usar os LEDs tipo highpower (base cerâmica e com proteção da parte superior no formato de “domo” em silicone) que suportam mais esse tipo de ambiente.
Como diz o ditado, devemos sempre usar a tecnologia a nosso favor e nuca esquecer dos fatores externos para que a largada não seja queimada como nesse exemplo.
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Um abraço e até a próxima!
Agora Clareou
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