A próxima grande mudança no mundo da iluminação está para acontecer em breve. Será mesmo?
Vários grupos de defesa do meio ambiente e do consumidor colaboraram com a petição de uma nova legislação no estado de Vermont nos Estados Unidos que efetivamente proibiria a venda de todos os produtos de iluminação fluorescente no estado.
E você deve estar imaginando que esse movimento se deu principalmente pela questão energética dada a chegada dos LEDs, correto?
Se a reposta foi sim, você acertou.
Porém há um segundo fator tão ou mais importante que esse: as lâmpadas fluorescentes possuem mercúrio e seu processo de reciclagem é extremamente complexo!
De acordo com a lei existente em Vermont, as lâmpadas fluorescentes só podem ser vendidas até que uma alternativa sem mercúrio esteja disponível e forneça o mesmo desempenho a um custo igual ou inferior”, explicaram os grupos de defesa no anúncio.
Por outro lado, a indústria argumenta que nem todas as lâmpadas LED são capazes de garantir a substituição 100% de uma lâmpada fluorescente, como por exemplo as tubulares.
Com isso, os representantes do Departamento de Conservação Ambiental de Vermont buscaram uma opinião técnica junto à National Electrical Manufacturers Association (NEMA) que por sua vez representa os fabricantes de equipamentos elétricos dos Estados Unidos sobre a equivalência entre lâmpadas LED e lâmpadas fluorescentes em termos de preço e desempenho e a reposta foi:
“Um produto alternativo, sem mercúrio, eficiente e que forneça o mesmo ou melhor desempenho geral a um custo igual ou melhor” estaria disponível apenas para substituição da lâmpada fluorescente compacta (CFLI´s – também conhecida por aqui como lâmpada “eletrônica”). Alternativas sem mercúrio para todas as outras lâmpadas com mercúrio de uso geral (bem como especiais) não estão disponíveis, custam substancialmente mais por unidade ou apresentam desafios de desempenho”.
Em última análise, a resposta da NEMA concordou que embora as lâmpadas fluorescentes compactas possam ser adequadamente substituídas por lâmpadas LED, outras ofertas de lâmpadas LED não atendem às qualificações que levariam a NEMA a identificá-las como “substituições aceitáveis”, como é o caso das lâmpadas fluorescentes tubulares.
“Preço não é o mesmo que custo do ponto de vista do consumidor ou da pequena empresa”, disse um representante do grupo. “O custo de uma lâmpada inclui o custo de compra e o custo de funcionamento em nossas casas e escritórios. Se o estado usar essa definição de custo comum, a iluminação fluorescente perde logo na largada. ”
Ao que tudo indica, essa briga ainda deve levar alguns meses ou anos mas certamente servirá para vários outros países levantarem discussões e buscarem a melhor solução não só para o meio ambiente, mas também para o consumidor!
Um abraço e até a próxma!
Equipe Agora Clareou.
#lampadafluorescente #banimentolampadafluorescente #fluolampban