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Onde o Li-Fi irá se firmar?

Daqui algum tempo, se você estiver em um estádio tentando ver aquela repetição instantânea do pênalti controverso que o árbitro acabou de marcar, saiba que esta informação pode chegar ao seu telefone via laser!

Essa é a visão da Kyocera SLD Laser. E é apenas um dos muitos exemplos de como a empresa acredita que chips de laser, e não LEDs, ajudarão finalmente a inaugurar a era Li-Fi, na qual as ondas de luz moduladas terão um papel fundamental na entrega de dados e serviços de internet, complementando e em alguns casos substituindo as ondas de rádio do Wi-Fi.

Recentes publicações tem levantado a capacidade dos chips a laser de operar em velocidades muito mais altas do que os LEDs – o que pode ser o salto que a tecnologia Li-Fi precisa para finalmente empurrá-la para o uso massivo.

Quem esteve na última feira de eletrônicos de consumo esse ano em Las Vegas, viu a demonstração da tecnologia laser Li-Fi operando a 100 Gbps, que é 100 vezes mais rápida do que qualquer demonstração de LED Li-Fi e provavelmente cerca de 600 a 700 vezes mais rápida do que o LED Li-Fi mais rápido implantado comercialmente. As velocidades do sistema de LED em implantações do mundo real geralmente não podem ser muito mais rápidas do que o Wi-Fi.

Embora a empresa esteja a alguns passos de miniaturizar componentes para 100 Gbps, ele já oferece um kit operando na faixa de 1 a 2 Gbps. Já seu parceiro Spectrum Networks, com sede em Seattle, está projetando esse equipamento em sistemas Li-Fi que fornecerão serviço de internet e iluminação para passageiros em aviões comerciais. (Sim, os lasers podem ser projetados para iluminação geral sem causar danos aos olhos).

Um dos benefícios claros que os entusiastas do Li-Fi reivindicam há muito tempo sobre o Wi-Fi é que o Li-Fi não interfere no equipamento de rádio da mesma maneira que o Wi-Fi. Em um ambiente de aviação, isso pode ser pelo menos uma vantagem percebida, dada toda a discussão recente em torno da implantação de serviços 5G celulares baseados em rádio perto de aeroportos.

Um serviço rápido de laser Li-Fi torna esse argumento ainda mais convincente.

Da mesma forma, um serviço rápido baseado em laser torna o caso de não interferência ainda mais envolvente em outras configurações onde as comunicações Wi-Fi podem interromper as operações de equipamentos vitais, como em hospitais ou em chão de fábrica, onde equipamentos robóticos eletromagnéticos podem colidir com as frequências de rádio (RF) de Wi-Fi.

As ondas de rádio também apresentam outro risco, pois “vazam” para fora dos prédios, onde os invasores cibernéticos podem invadi-las; a luz requer linha de visão (já que alguns comprimentos de onda não seriam visíveis aos olhos humanos).

A KSLD também vê o laser Li-Fi desempenhando um papel fundamental nas comunicações no carro, na rede carro-a-carro e nas comunicações “carro-coisa”, especialmente à medida que os veículos autônomos surgem.

Na mesma linha, o laser Li-Fi pode se tornar a chave para as comunicações subaquáticas, acredita a empresa.

E para finalizar, a empresa trouxe um dos exemplos favoritos: painéis solares com a dupla função recebendo sinais de Li-Fi. Neste momento, mais precisamente em um arquipélago na Escócia chamado Orkney, um farol fornece luz modulada para células solares em painéis que também fornecem eletricidade para casas próximas. As células solares servem, assim, ao seu propósito convencional de energia renovável ao mesmo tempo em que sustentam as comunicações de dados.

Onde o Li-Fi irá se firmar ainda não sabemos…mas o que não faltam é alternativas!

 

 

Um abraço e até a próxima!

Agora Clareou

 

 

*fonte: LEDs Magazine

#lifi #luzeolifi

 

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